
Por que a moto virou alternativa e risco?
Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2010 e 2023, 1,4 milhão de motociclistas foram internados no Brasil após incidentes no trânsito, representando 57,2% de todas as internações por lesões viárias. Pedestres vêm em seguida, com participação de 19,4% (quase 1 milhão de casos a menos), enquanto motoristas e passageiros de carro somam 188 mil internações, o equivalente a 7,4% do total.
Dicas práticas para quem anda de moto uber ou aplicativos:
- Capacete sempre — afivelado, com viseira abaixada e certificação do Inmetro.
- Nada de celular — a distração aumenta em até quatro vezes o risco de acidentes.
- Velocidade na medida — respeitar os limites evita tragédias e multas.
- Viagem sóbrio — álcool e direção não combinam, nem para o piloto nem para o garupa.
- Roupas adequadas — jaqueta, calça, luvas e calçado fechado ajudam a proteger em caso de queda.
- Cuidado no corredor — prefira baixa velocidade e atenção máxima.
- Crianças, só a partir dos 10 anos — sempre com capacete próprio.
- Farol baixo ligado — aumenta a visibilidade durante o dia.
- Apenas um passageiro — segurança e lei devem andar juntas.
- Garupa atento — segure firme e acompanhe o movimento do condutor.
Mais segurança, mais vida
A moto continuará sendo parte essencial da mobilidade nas periferias. Mas para que ela siga como aliada — e não como ameaça — é preciso que pilotos e passageiros adotem hábitos seguros. Além da responsabilidade individual, investimentos em infraestrutura e transporte público podem reduzir os acidentes e tornar o trânsito menos violento para quem vive nas bordas da cidade.